segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Bem do alto de um pico rochoso, a águia empurrava seus filhotes para a beirada do ninho. Ao sentir a resistência dos bichinhos, seu coração se acelerou. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? 
Apesar de tudo, a águia sabia que aquele era o momento.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para a vida deles. Enquanto não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia.
A águia encheu-se de coragem.
O empurrão era o maior presente que ela poderia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo.
E eles voaram.
Às vezes, em nossa vida, as circunstâncias fazem o papel de águia.
São elas que nos empurram para o desconhecido.
E são elas que nos fazem descobrir que temos asas para voar."

                        

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